Definições de Marketing e conceitos centrais

Definições de Marketing e conceitos centrais

Vamos compreender a importância do marketing, suas definições, bem como os principais conceitos centrais das funções envolvidas.

Marketing, é um conjunto de atividades que visa entender e a atender às necessidades do cliente. Dentro desta área, prefere-se o termo “cliente” aos termos consumidor, comprador ou usuário.

Marketing vem da palavra em inglês market, que significa mercado. Portanto, é correto afirmar que Marketing é um estudo do mercado, para melhor aproveitamento das estratégias comerciais de uma empresa.

Mas essa explicação é muito básica. Marketing é uma inteligência necessária para que uma empresa defina quais produtos ou serviços públicos podem cativar um alvo.

Para então traçar estratégias de comercialização, comunicação, distribuição e fidelização.

Marketing é um conjunto de atividades que visa entender e a atender às necessidades do cliente. Na área de Marketing, prefere-se o termo “cliente” aos termos consumidor, comprador ou usuário.

Por cliente, no entanto, estamos tratando de todos os estágios do processo de compra e de relacionamento, desde o cliente prospect até o ex-cliente, incluindo todas as etapas intermediárias neste relacionamento. O objetivo do Marketing é entender tão bem o cliente que ele se torne cliente de uma empresa para sempre. Para fidelizar o cliente é preciso que a empresa/marca o conheça bem: seus hábitos, medos, anseios, etc.

O profissional de Marketing pode atuar em diversas frentes, desde o planejamento até o relacionamento com os clientes. Em muitas empresas, a área de vendas responde às necessidades do Marketing, executando as atividades de venda, que fazem parte do ciclo de relacionamento com os clientes. Em outras empresas, a área de Marketing dá suporte para a área de vendas, atuando nos processos de suporte para as atividades comerciais.

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Breve histórico de marketing.

A partir do momento em que os homens e mulheres alcançaram, pela primeira vez, lucros em suas produções e tiveram que organizar formas de troca econômica, surgiu o marketing.

Embora essa fosse uma atividade sem nome, sem livros-textos e cursos, sem consultores e professores, sem agências e departamentos. Era apenas uma atividade proveniente do desenvolvimento do capitalismo. 

O marketing, então, pode ser considerado uma das disciplinas de ação mais recentes e é também uma das profissões mais antigas do mundo. Desde os tempos pré-históricos até os tempos atuais, as trocas são realizadas.

A partir dos anos 1930, começaram estudos formalizados do tema Marketing.

A importância do marketing.

O conceito de marketing moderno, surgiu da competição entre as empresas e se acirrou quando o cliente passou a ter o poder de escolha, selecionando a alternativa que proporcionasse a melhor relação entre custo e benefício.

Desta forma, as empresas passaram a adequar seus produtos, realizar pesquisas e análise de mercado, comunicar melhor os benefícios de seus produtos, bem como diversificar seus canais de distribuição. Passou a criar vantagens competitivas, orientar-se para o mercado e criar valor para o cliente.

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Papel do marketing.

O papel do marketing, também é significativo na construção de uma marca forte, em uma base de clientes fiéis e ativos que contribuem para aumentar o valor da empresa.

Profissionais de marketing, também têm desafios porque precisam decidir sobre inovações de produtos, preços, canais de distribuição, gastos com propagandas, isto tudo em um ambiente dinâmico e complexo.

Isso envolve consumidores, concorrentes, fornecedores, a internet, e forças externas do macroambiente que influenciam as decisões das empresas.

As funções de marketing bem executadas, ajudam na gestão eficiente da demanda e desenvolvimento de bons produtos. Cuidar de todo o planejamento e execução das ações, pode ampliar muito, os resultados das empresas.

Definição.

“Identificar, antecipar e satisfazer às necessidades do cliente de forma lucrativa”.
Chartered Institute of Marketing

“Marketing é o conjunto de atividades que tem por fim concretizar relações de troca. Essa troca ocorre entre os produtos e serviços da empresa com o poder aquisitivo do consumidor”.
Raimar Richers

“Marketing é o processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo que necessitam e que desejam com a criação, a oferta e a livre negociação de produtos e serviços de valor com outros”.
Philip Kotler

“Marketing é o processo de planejamento e execução desde a concepção, preço, promoção e distribuição de ideias, mercadorias e serviços para criar trocas que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais”.
American Marketing Association

É difícil conceituar algo tão amplo em poucas palavras. Vamos trazer então outro conceito, da American Marketing Association (AMA), que defende que a definição está sofrendo algumas alterações. Segundo a AMA:

“Marketing é a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, entregar e oferecer trocas com valor para os consumidores, clientes, parceiros e sociedade em geral.”

Marketing, é uma palavra inglesa derivada de Market, que significa mercado, e é utilizada para expressar as ações voltadas para o mercado. Portanto, a empresa que o pratica, foca suas ações no mercado. Envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais. Ele deve suprir as necessidades dos consumidores, gerando lucro.

Kotler e Keller, definem marketing como “um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam por meio da criação, oferta e troca de produtos de valor entre si”.

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Conceitos centrais.

Os diversos conceitos centrais, são respaldados em definições básicas e servem de referencial para um entendimento de como o marketing representa um dos grandes diferenciais de competitividade para as empresas.

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Necessidades.

A existência delas, implica em reconhecimento de um estado de privação de alguma satisfação básica ou a ausência de alguma coisa.

Refere-se a bens ou serviços, que os consumidores ou compradores organizacionais requerem para sobreviver.

As necessidades fazem parte da condição humana.

Satisfação das necessidades.

É o estado de realização atingido quando o desempenho do produto se iguala à expectativa do cliente ou a supera. O marketing da sua empresa, deve buscar essa satisfação a todo momento.

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Desejos.

São carências por satisfações específicas para atender às necessidades mais profundas, que vão além das necessidades de sobrevivência.

Enquanto as necessidades das pessoas são poucas, os desejos são muitos. Eles são constantemente moldados pelas forças e instituições sociais como famílias, grupos de amigos, igreja, escola, empresas e até a mídia.

Benefícios para o cliente.

Refere-se à percepção positiva dos clientes ou vantagens recebidas ao adquirir um produto. Podem ser: funcionais (desempenho do produto), sociais (acolhimento, elogios), experimentais (prazer sensorial), e pessoais (estima). Um bom marketing, consegue estimular a realização dos sonhos dos clientes.

Objetivos do Marketing

Você sabe dizer para que serve o marketing? Engana-se quem pensa que ele serve só para vender produtos. Os objetivos do marketing podem ser muito mais abrangentes e ajudar a alcançar resultados diferentes para as empresas.

Vamos ver agora alguns deles.

  1. Vendedor mais
    Vender: sim, esse é um dos principais objetivos do marketing para organizações que desenvolvem produtos ou serviços no mercado.

É papel do marketing, então, preparar as estratégias para que elas atendam às necessidades dos clientes e aumentem as chances de sucesso das vendas.

  1. Fidelizar clientes
    Mas o papel do marketing não termina na venda. A empresa deve continuar próxima do cliente para que ele não esqueça a marca e volte a comprar outras vezes.

Vale lembrar uma frase clássica: fidelizar clientes é muito mais barato que novos compradores.

  1. Aumentar a visibilidade
    Outro objetivo que o marketing ajuda a atingir é aumentar a visibilidade da marca e dos seus produtos.

Porém, não adianta buscar visibilidade junto a um público que não tem nada a ver com a empresa. Para otimizar os investimentos em marketing, as estratégias devem ser focadas nas pessoas certas: que têm mais chances de mudarem clientes.

  1. Gerenciar uma marca
    Marketing tem tudo a ver com branding. A construção de uma marca acontece na mente dos consumidores.

E, para que eles absorvam a imagem da marca, ela precisa tornar os seus valores e propósitos tangíveis por meio das estratégias de marketing ― em uma peça de publicidade e na definição do preço dos produtos, por exemplo.

  1. Construir boas relações
    Marketing também tem tudo a ver com relacionamento. Ao estreitar os laços com seus públicos (não apenas clientes, mas também colaboradores, etc.), uma empresa consegue fortalecer a sua marca.

As vendas e a fidelização são uma consequência desse processo.

  1. Educar o mercado
    A produção de conteúdo está na base do marketing atualmente. Publicações em blogs, revistas e jornais, redes sociais e outros meios ajudam a criar uma empresa para uma marca, ao mesmo tempo que educa os consumidores sobre as soluções.

A intenção não é vender diretamente o produto, mas mostrar como ele pode ser útil.

  1. Engajar colaboradores
    As estratégias de marketing não miram apenas para fora da empresa. Dentro das suas fronteiras, existe um público que é essencial para o sucesso do negócio: os colaboradores.

Por isso, o marketing ― ou melhor, o endomarketing ― também pode ajudar a engajar o público interno, fazer-los mais felizes com o seu trabalho e tornar-los propagadores da marca.

Linha do tempo da história do marketing
Agora, vamos ver os principais fatos que marcam a história do marketing, que se misturam com a história da tecnologia e dos meios de comunicação. Vamos à nossa linha do tempo:

1447: Gutenberg cria a imprensa tipográfica, ou tipografia. Essa invenção revolucionária a difusão da informação e de ideais. A Reforma Protestante de Lutero, por exemplo, foi propagada com o uso da imprensa recém-inventada.

1609: A Alemanha publica o primeiro jornal publicado como periódico. Esse meio de comunicação será importante, posteriormente, para publicar produtos e serviços em espaços e outros publicitários.

1730: As revistas também são como publicações periódicas e passam a mais um canal de informação, entretenimento e publicidade.

1880: Com a veia artística da Belle Époque, os pôsteres se popularizam como mídia de divulgação pelas ruas das cidades. Mais adiante, eles serão importantes veículos da propaganda da guerra na Europa Ocidental, na União Soviética e nos Estados Unidos. Na sequência dos pôsteres, são também os outdoors, em formatos maiores.

1920: Surge o rádio. Naquela época, as pessoas colocaram em xeque como mídias impressas, já que a rádio era muito mais interessante e barata — eles nem imaginavam toda a tecnologia que ainda estava por vir.

1930: Começam como transmissora de televisão aberta. Se o rádio já era uma ameaça aos impressos, a TV foi vista como o ponto final dos jornais e revistas (o que definitivamente não aconteceu). No Brasil, assis acontecem apenas em 1950 mãos, pelas de Assis Chateaubriand.

1941: Vai ao ar o primeiro comercial de TV. Nessa mídia, a publicidade ganha alto poder de penetração e persuasão.

1942: A Nestlé inaugura um canal exclusivo para comunicação com o consumidor, o Serviço de Colaboração Familiar. Era o início dos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC) no Brasil.

1970: O telemarketing se torna uma prática comum para vender produtos e serviços ao consumidor. Os sistemas Private Automated Branch Exchanges (Private Automated Branch Exchanges) permitirão que as empresas de gestão de sistemas quantos sejam ramais sejam feitas como ligações.

1981: A IBM lança o primeiro computador pessoal, o IBM PC 5150. Assim começava a se popularizar o uso das mídias digitais pelas pessoas e pelas empresas. Um pouco mais tarde, em 1984, a Apple o seu primeiro Macintosh, com destaque também para o lendário comercial de lançamento que entrou para a história do marketing.

1991: Tim Berners-Lee cria a rede mundial de computadores (ou World Wide Web). A invenção tinha o objetivo de democratizar o conhecimento. Mas a web foi além: ela eliminou as fronteiras da comunicação e do marketing e acelerou a velocidade das mudanças no mundo.

1995: Nascem a Amazon e o eBay, os primeiros sites de vendas online, que depois se tornaram gigantes do e-commerce.

1996: É lançado o primeiro serviço de webmail do mundo, o Hotmail. O serviço populariza a comunicação direta entre empresas e pessoas, mas também explode a prática de spam.

1998: Nasce o Google. Não é o primeiro motor de busca, mas o fundador Sergey Brin inovam um (o PageRapab por usar o inventário) que, em vez de apenas páginas ordenadas ou ordenadas por ordem de seus concorrentes.

1998: Surgem de blogs. Inicialmente, eles se parecem mais como diários pessoais. Mais adiante, os blogs corporativos vão se transformar em ferramentas importantes de Marketing de Conteúdo para as empresas.

2000: O Google lança o Adwords para permitir a inserção de links patrocinados na busca. Esse formato de publicidade é um clássico das mídias pagas da internet, que ainda hoje é largamente usado.

2003: Os Estados Unidos assinam o Can-Spam Act, o primeiro tratado contra o envio de email marketing não solicitado.

2004: Mark Zuckerberg lança o Facebook, uma pequena rede social universitária que revolucionaria as relações sociais e se transformaria em uma grande plataforma de negócios.

2005: É lançado o YouTube, que se torna o gigante dos vídeos para a internet. Um ano depois, ele é adquirido pelo Google.

2007: Steve Jobs lança o primeiro iPhone da Apple. Esse lançamento foi um marco para tornar os smartphones mais conhecidos e para o mundo se tornar mais mobile.

2009: O Google começa a testar carros autodirigidos ― um marco para o uso da inteligência artificial e da Internet das Coisas.

2015: O Google lança o RankBrain, um busca acredita em machine learning para qualificar a entrega dos resultados dos usuários.

15: Surge15: Surge o conceito de Economia Compartilhada, Airbnb e um novo conceito de negócios, como o Uber, um modelo de negócio e um novo modo de consumo.

Orientações da empresa em relação ao mercado.

Quando se pratica e se administra marketing, as organizações podem optar entre diferentes filosofias ou orientações estratégicas que irão nortear suas atividades.

Empresas orientadas para a produção:

Organizações orientadas para a produção, acreditam que o consumidor irá favorecer aqueles produtos que estão disponíveis de modo mais farto e a custos mais baixos e distribuição em massa.

Seus gerentes, concentram os esforços em atingir alta eficiência na produção e larga distribuição.

Empresas orientadas para o produto:

Organizações orientadas para o produto, acreditam que o consumidor irá favorecer aqueles produtos que apresentarem maior qualidade, melhor desempenho e mais inovação.

Seus gerentes, concentram os esforços em gerar produtos superiores e em melhorá-los constantemente.

Empresas orientadas para a venda:

Organizações orientadas para a venda, acreditam que o consumidor, por sua conta, não irá comprar o bastante. Seus gerentes concentram os esforços em vender e promover agressivamente.

A meta dessas organizações é vender o que produzem, eliminar estoques, e não produzir o que o mercado quer comprar.

Empresas orientadas para o mercado:

Organizações orientadas para o mercado, acreditam que a chave para atingir seus objetivos consiste em determinar as necessidades e os desejos do mercado e satisfazê-los de modo mais efetivo do que os competidores.

A tarefa não é mais encontrar os clientes certos para os seus produtos, mas o produto certo para o seus clientes.

Empresas orientadas para o marketing holístico:

Este conceito se baseia em desenvolvimento, estruturação e implementação de programas, processos e atividades de marketing, com o reconhecimento e amplitude e das interdependências de seus efeitos.

Os quatro componentes do marketing holístico são: marketing interno, integrado, de relacionamento e de desempenho.

Definição de Posicionamento

“Posicionamento é ocupar um lugar claro, distinguível e desejável na mente do consumidor”.
Al Ries e Jack Trout

Pela primeira vez na história, é possível ouvir a voz do consumidor sem ser estimulado. A opinião nua, crua, autêntica, legítima e sincera.

O cara de Marketing é quem mais entende dos clientes na empresa. Ele é o evangelizador do cliente para toda a empresa.

1a. Era do Marketing: orientado ao Produto (até 1945)
2a. Era do Marketing: orientado a Venda (pós-guerra)
3a. Era do Marketing: orientado ao Relacionamento (pós-1980)
4a. Era do Marketing: orientado para a Responsabilidade Social (século XXI)

Case de sucesso: Havaianas – Todo mundo usa

Talvez você não se lembre (ou nem tenha nascido nessa época), mas as Havaianas eram conhecidas como alpargatas e vendidas com um modelo único até 1993. O produto era voltado ao consumidor de baixa renda e poderia ser encontrado em apenas três cores. Por essa razão, o público-alvo tinha vergonha de usar as sandálias, que eram associadas com a falta de dinheiro.

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SEM – Marketing dos Mecanismos de Busca

Já expliquei sobre SEO, que é basicamente o esforço necessário para fazer com que sua página apareça em primeiro nos resultados do Google.

O SEM é o primo pago do SEO.

A verdade é que dependendo do seu nicho de mercado, o esforço para alavancar seu site na busca orgânica pode ser muito grande, demorar muito tempo e simplesmente não funcionar, mesmo que você faça tudo certo.

Existem tipos de serviço ou produto que tem alta concorrência de busca, ou seja, muitos sites e blogs trabalhando os termos, e não posso ser ingênuo em afirmar que você pode conseguir competir sozinho.

Mas você pode patrocinar algumas palavras para que você apareça nos resultados pagos. É mais rápido e, teoricamente, mais simples.

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Já que 50% dos cliques vão para o primeiro e segundo resultados, você com certeza poderá ter muitos acessos, mas terá que pagar por cada um deles.

Dependendo dos termos que você quer patrocinar, o preço pode variar. Lembra que falei da concorrência? Vale também pro SEM.

As palavras-chave que as pessoas mais buscam são mais disputadas e, portanto, custam mais caro. Algumas chegam a custar quase R$ 100,00!

Se o seu negócio precisa que você patrocina palavras em inglês, cuidado. Existem palavras com custo que ultrapassam centenas de dólares!

Por isso, ainda que seja uma boa maneira de atingir resultados rápidos, essa é uma estratégia que só vale a pena se você tiver um controle grande do retorno do investimento. Além, claro, de ter um planejamento muito sólido.

Algumas empresas investem muito dinheiro em campanhas Adwords sem grande conhecimento do público ou das tendências de busca, cometendo erros simples mas que refletem diretamente nos resultados. E aí acham que não compensa.

Eu não recomendaria que você invista em SEM sem ter um bom conteúdo já estruturado. Ainda que no SEO você possa ainda não estar bem posicionado, é importante que o seu site ou blog ofereça conteúdo de qualidade e um produto ou serviço pago.

Você precisa ter uma meta muito clara, e essa meta precisa poder ser rastreada. Investindo em SEM você consegue saber exatamente quantas pessoas que clicaram no anúncio de fato gastaram dinheiro com você, ou viraram oportunidade de negócio.

Produto
A despeito do termo produto, este pilar do marketing defendido por McCarthy e Kotler aborda muito mais do que aquilo que é comercializado por determinada empresa. O conceito de produto, neste caso, engloba tudo aquilo que a empresa oferece aos clientes, como forma, design, embalagem, qualidade, garantia, assistência técnica, serviços etc.

Segundo Kotler e Armstrong, “produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para apreciação, aquisição, uso ou consumo e para satisfazer um desejo ou uma necessidade”.

Algumas perguntas que ajudam a definir o que é o produto de determinada empresa:]

Que desejo ou necessidade do cliente esse produto satisfaz? O que faz que determinado público precise ter seu produto?
Que funções ou novidades esse produto precisa ter para chamar a atenção?
Como é o processo de produção desse produto?
Qual o diferencial do seu produto?
Como é o design do mesmo, incluindo características técnicas?
Como é o ciclo de vida do seu produto?
E, para responder a elas, é essencial conhecer muito bem o público para o qual o produto de determinada empresa é voltado, e tentar entender quais atributos valorizados pelo público que são ignorados pela concorrência, justamente para criar um produto que se destaque. Nesse processo, ações como desenvolvimento de personas e pesquisas de mercado são fundamentais para entender sua audiência e o que ela espera da sua marca e do seu produto.

Preço
Precificar um produto pode parecer simples: é só calcular os custos de produção, distribuição, divulgação, pessoal e venda, dividir pelo número de produtos vendidos, acrescentar uma margem de lucro e está pronto, correto?

Na verdade, não é tão simples assim, Há muito mais por trás da precificação de um produto, pois não é só o processo de produção e venda que deve entrar nessa conta, e há muitos fatores subjetivos que também precisam ser considerados.

Em resumo, preço é a estratégia traçada para definir o posicionamento e a proposta de valor ofertada pelo produto. É a maneira com a qual o produto ou serviço estará posicionado na mente do consumidor. É o mercado que define o preço, mas é o cliente que define o quanto está disposto a pagar, e esta é uma das frentes nas quais as empresas precisam atuar.

Por exemplo, mais do que calcular tudo o que é gasto no processo de produção e venda, é preciso levar em consideração o valor agregado que seu produto tem para além dos benefícios concretos e mensuráveis.

É por isso que um mesmo produto, como um smartphone, pode ter preços tão diferentes dependendo da empresa que o produz. Para além do processo de produção, há todo um valor agregado, que poderá ser maior ou menor dependendo do posicionamento do seu produto.

Tudo isso deve ser pensado de maneira a ser satisfatório para o consumidor, mas ao mesmo tempo não prejudicar o seu capital de giro. É importante entender que a volatilidade do preço está ligada ao posicionamento de mercado de uma marca ou produto.

Quanto mais eles se diferenciam da concorrência, mais conseguem ter margem para trabalhar o preço. Em resumo: marcas que geram mais valor agregado para o cliente têm mais chances de serem escolhidas, mesmo que seu preço seja mais alto que o da concorrência.

Praça
Praça, também chamado de distribuição, é o pilar que aborda o modo como o produto e/ou serviço são distribuídos no mercado, como o cliente chega até o produto/serviço, seja por pontos de venda, canais de distribuição, sites etc. Em resumo, esse é o ‘P’ responsável por responder de qual forma você vai chegar até o seu cliente.

Nesse ‘P’, mais do que os canais de distribuição, também é preciso pensar na logística, como tornar o produto visível no mercado etc.

Outra vez, é necessário compreender bastante suas personas na hora de levar esse aspecto em consideração. Afinal, não adianta investir nos melhores locais (físicos e digitais) para distribuir seu produto se seu público não está lá.

Promoção
O ‘P’ de promoção nada mais é do que a maneira de divulgação do produtor. Aqui, não estamos apenas falando dos canais de divulgação, mas também da comunicação e linguagem que será usada para atingir suas personas. Ou seja, como você vai tornar sua marca conhecida e fazer com que seu produto atenda as necessidades e desejos do seu público.

Marketing e Vendas

Até as ideias de Kotler entrarem em prática no mercado, o marketing era muito visto como sinônimo de vendas. Porém, essas áreas têm funções diferentes.

A equipe de vendas trabalha na etapa final da jornada de compra. Seu papel é estimular a tomada de decisão quando o cliente já está mais maduro.

Para chegar a esse ponto, porém, ele passa pelo processo de amadurecimento com a equipe de marketing, que teve o papel de atrair interessados, estreitar o relacionamento com eles e nutri-los com conteúdos.

A separação entre as áreas, porém, causou um cisma. Em muitas empresas, Marketing e Vendas não se conversam e ainda disputam quem deve receber os louros das vendas.

A verdade é que essa rivalidade não traz benefício algum ao negócio. Na perspectiva do marketing holístico, o ideal é que as áreas trabalhem de forma colaborativa pelo bem da empresa.

Por isso, criou-se o termo vendarketing, com a intenção de promover a integração e o alinhamento entre esses setores.

Na metodologia do Inbound Marketing, o vendarketing ajuda a extrair os melhores resultados, otimizar os recursos do processo de vendas e manter uma comunicação coesa com o lead ao longo de todo o funil.

Alguns questionamentos interessantes a se responder:

Como a concorrência promove seus produtos e serviços? Qual é a influência deles em suas ações?
Se seu mercado é sazonal, qual deve ser o cronograma para aproveitar as oportunidades de vendas e promoções?
Quais são os melhores canais (impresso, internet, rádio, TV) e ações de relações públicas para apresentar as suas ações para possíveis clientes?
Quando e onde você pode divulgar, de forma eficiente, as mensagens de marketing do seu negócio para o seu público-alvo?

Agora vamos voltar para o online, com a minha definição:

Marketing de conteúdo é uma estratégia de longa duração, baseada na construção de um forte relacionamento com os clientes, conseguido através do fornecimento de conteúdo valioso, consistente e altamente relevante para eles.

É o que tento fazer com o meu blog, para você. Oferecer conteúdo para que você possa alcançar os seus melhores resultados. E você só terá bons resultados se o meu conteúdo for de qualidade, relevante para você.

E ele precisa ser constante. Não posso vir escrever uma vez a cada morte de bispo, como você faria para tirar as suas dúvidas?

Bem, provavelmente buscaria conteúdo em outro lugar, e é por isso que o marketing de conteúdo tem atraído cada vez mais a atenção de empresários: é uma incrível oportunidade de fisgar o público, mostrar a sua autoridade sobre um assunto e fazer com que esse público volte para o seu site ou blog.

Diferente de você fazer uma campanha com todos os atributos do produto que você está querendo vender, o marketing de conteúdo demonstra um nível superior de interesse em se conectar com o seu cliente. De mostrar que você se importa, de verdade!

Quem não gosta de saber que tem relevância para uma empresa? Com isso, você consegue uma lealdade extremamente interessante para o seu resultado financeiro.

Marketing de Conteúdo

Marketing de Conteúdo é a estratégia de produzir conteúdos para seu público-alvo, que o auxilie em todo processo de compra e o atraia para você de forma natural e espontânea. É o combustível do Inbound Marketing.

A ideia consiste em informar as pessoas para fazer com que futuramente elas não só respeitem a sua marca e a tenham como referência, mas também se tornem clientes de sua empresa.

Importante dizer que Marketing de Conteúdo sem uma estratégia bem arquitetada não é o suficiente para gerar o máximo de resultados. O método tem resultados comprovados, mas é preciso disponibilizar um tempo para planejamento e estratégia.

Existem várias formas de aplicar e executar uma boa estratégia de Marketing de Conteúdo. Algumas formas podem ser:

  • Blog;
  • Conteúdos ricos
  • Vídeos;
  • Redes Sociais;
  • Email Marketing.

Como você pode perceber, Marketing de Conteúdo não é só escrever um texto em um blog ou criar um post no Facebook e aguardar que os resultados apareçam de forma mágica em sua mesa.

Você precisa pensar o que escrever, quando publicar, em qual canal promover, qual formato usar, qual persona atingir e qual resultado pretende alcançar.

Definições do planejamento estratégico

O plano de marketing deve começar com as definições do planejamento estratégico da empresa. Isso engloba a missão, a visão e os valores da marca, além dos objetivos e metas da empresa.

Descrição da análise do ambiente de marketing

Sabe aquela análise do ambiente que falamos anteriormente? É hora de documentar as principais informações e insights que você extraiu das observações.

O plano deve apontar as principais ameaças e oportunidades do ambiente externo e as forças e fraquezas do ambiente interno. Você pode usar o framework da análise SWOT para isso.

Definições de segmentação

O plano de marketing também deve apontar com quais públicos-alvo a empresa vai trabalhar, a partir da segmentação do mercado, e qual posicionamento vai adotar para cada um deles. Nesse momento, também pode ser interessante criar a persona com quem as suas estratégias vão se comunicar.

Definições do mix de marketing para cada segmento

Depois, é hora de definir as estratégias dos 4 Ps do marketing: Preço, Praça, Promoção e Produto. Isso deve ser feito para cada segmento e de acordo com o posicionamento da marca para cada um.

Cronograma de execução

O cronograma de execução é essencial para tirar o plano de marketing do papel. Nessa parte, você deve definir um calendário, com datas e prazos, além dos responsáveis por cada atividade e os recursos que elas vão demandar.

Indicadores de desempenho

A definição de indicadores de desempenho é um dos pontos primordiais do plano de marketing. É com eles que você vai verificar se as suas estratégias alcançaram os resultados desejados, em alinhamento com os objetivos estratégicos da empresa.

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